
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Perguntas das Crianças
Respostas da Autora

— Qual a origem do seu nome?
Minha mãe se chamava Eny e meu pai, Ney. Eles resolveram misturar as letras e, assim, inventaram os nomes dos filhos: Yen, Ney (filho), Nye, Enyo e Eyn. E ainda havia um nome guardado, caso tivessem mais uma menina. Troque as letras até descobrir o nome da irmã que eu não tive.
— De onde você tira tanta inspiração para escrever histórias?
As ideias estão em toda parte! Penso que, para ser escritor, além de ter o hábito da leitura e gostar de escrever, é preciso ter “olhos de ver”: prestar atenção aos pequenos detalhes e saber ouvir. A natureza é a minha maior fonte de inspiração.

— Você dá o título e depois escreve a história, ou primeiro escreve a história e depois dá o título?
Vou escrevendo a história, criando os personagens um a um, e só no final é que dou o título.
— Seus personagens são pessoas da sua família?
Algumas vezes, sim. São pessoas que me inspiram de alguma forma, com suas atitudes, características e brincadeiras. Às vezes ouço uma conversa engraçada ou curiosa e, dali, já nasce uma história!


— Como nasceu seu último livro, O guardador de ideias?
Este livro tem muito a ver comigo. Desde menina, eu colecionava poesias, ideias, textos e ilustrações bonitas. Guardava tudo dentro de uma caixa de presente, dentro de uma gaveta, com o maior cuidado. Era o meu maior “tesouro”. Até que, um dia, descobri que não precisava mais juntar ou correr atrás das ideias… Bastava fazer silêncio para ouvi-las.
— Por que você escreve tanto sobre avós?
Tive avós muito queridos, especialmente minha avó materna, Clara, a quem dediquei o livro O jardim de cada um. Hoje, sou avó, e meus netos também me inspiram a continuar escrevendo.


— O que te inspirou a escrever Lá vem o circo?
Quando menina, eu adorava ir ao circo. Morei numa pequena cidade de Minas Gerais e, quando o circo chegava ali, era um grande acontecimento. As pessoas saíam às ruas para receber os artistas. Ninguém queria perder o espetáculo! Nessa história, trago um pouco do circo da minha infância.
— Qual será o seu próximo livro?
Tadeu Trambolho e seu deslumbrante topete — uma história bem divertida que escrevi junto com minha neta, Manuela. O texto já foi escolhido por uma editora e deve ficar pronto em 2026.
— Além de escritora, você teve outras profissões? Quais?
Fui professora durante alguns anos. Minhas primeiras histórias nasceram na sala de aula, quando buscava motivar meus alunos para as atividades. Mais tarde, fiz Jornalismo e trabalhei como repórter para revistas de Educação. Também atuei nos bastidores de algumas editoras — Ática, Papirus, entre outras. Já tinha alguns livros publicados quando, junto com minha filha Beatriz, surgiu a ideia de abrir uma editora, na qual trabalhamos juntas por um bom tempo. Continuei a estudar, fiz pós-graduação em Psicologia e, mais adiante, me tornei terapeuta e Helper Pathwork — áreas em que continuo atuando.

— Ao todo, quantos livros você já escreveu?
Tenho 64 livros publicados por cinco editoras diferentes. Tadeu Trambolho será o 65º livro.



